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Curva invertida: entendido o cenário atual da curva de juros no Brasil

Teoricamente, é que quanto mais longo um título, mais ele deveria pagar porque existe um risco maior até o vencimento. Porém, as taxas curtas, é mais provável que as taxas curtas, e mais provável que as taxas altas sejam próximas. CURVA INVERTIDA quadro que estamos vivenciando nos últimos dias.

Porém, antes demostramos o que seria a famosa “curva invertida” podemos entender melhor como funciona a curva de juros.

Entendendo a curva de juros

Trata-se de um indicador importante para os investidores de renda fixa. A curva de juros, conhecida como ETTJ ou “Estrutura a Termo das Taxas de Juros” é compatível com todos os dias pela ANBIMA publicamente. Ela está usando como taxas de títulos públicos prefixados (LTN e NTN) e títulos indexados pela inflação (NTN-B) que as instituições financeiras negociam todos os dias.

Como dito, os diários como instituições financeiras compram e vendem títulos através de um mercado secundário, cujas taxas praticadas são ditadas pela oferta e demanda. Ou seja determinado, caso haja maior demanda por um título, que tem uma determinação determinada de vencimento, a tendência é a de que o preço desse título e por sua vez, a taxa diminua. A relação inversa também é verdadeira.

E com uma curva de juros você, investidor, consegue saber quanto o mercado está pagando quando pretende fazer um investimento para três, quatro, cinco anos por exemplo. Ou seja, ela é utilizada como base para todos os investimentos da economia. Por isso tão importante.

E como acontece dela ser invertida?

Em resumo, o que acontece é que muitas vezes o mercado espera uma alta para a Selic durante um certo tempo. Então, considerando que estamos vivendo atualmente um Brasil de inflação alta, tente acima do “juro neutro” fazendo com que ele desaqueça a economia e faça com que a inflação precisa volte para a meta.

Rapidamente explicando o que são “juros neutros”, um famoso conceito entre os economistas e essencial no cumprimento da meta de inflação. Fazendo uma analogia a ele, seria como se fosse o “piloto automático” do Banco Central, isto é, o juro neutro é um nível de taxa de juros que, quando chegamos a ele, a inflação não acelera e nem desacelera.

A última vez longo prazo que ocorreram juros menores de prazo que os juros prefixados foi na crise ocorrida entre 2015 e 2016.

E quando todas as taxas estão muito próximas, temos uma crise em andamento ou uma expectativa negativa com relação ao futuro próximo (1 ou 2 anos).

Por outro lado, quando as taxas estiverem afastadas com juros curtos cada vez menores e distantes dos mais longos, temos uma fase de otimismo com relação ao futuro ou sobre uma recuperação da economia.

Aliás, como outras vezes em anos anteriores, os longos e curtos podem continuar a aumentar por um bom tempo e em tendência de até alta que em momento a demandar novamente deve e assim, enquanto suas tentativas iniciarão uma tendência de baixa se afastarm novamente .

A qualidade dos juros tende a ser favorável para a renda. É possível ver uma curva invertida e um título de 5 anos pagando menos de um título por exemplo de 3 anos. Por isso, não deixe de contar com seu avaliador de investimentos para uma escolha consciente!

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