in

Retorno dos fundos imobiliários está entre os maiores da história

Embora as previsões dos especialistas sejam baseadas em cautela, os dados sugerem que os fundos imobiliários estão tentando fazer a diferença quando se trata de retorno de dividendos. Uma forma de chegar a essa conclusão é comparar o prêmio de risco de um fundo imobiliário (acima da rentabilidade oferecida por outros ativos) com juros reais de longo prazo (descontados pela inflação), como IPCA+ 2045, um índice de títulos públicos que se correlaciona com a inflação Relevante porque os contratos de locação também estão atrelados a esse indicador de inflação.

O sócio da Alianza, Fábio Carvalho, lembra ainda que a comparação com os juros de longo prazo é porque a Selic é uma taxa de juros imediata, enquanto para os investimentos de renda variável a premissa é horizontes mais distantes, especialistas e investidores tendem a seguir juros de longo prazo ou seja, IPCA + títulos públicos de longo prazo, como 2045.

Embora as previsões dos especialistas sejam baseadas na cautela, os dados sugerem que os fundos imobiliários estão tentando fazer a diferença quando se trata de retorno de dividendos. Uma forma de chegar a essa conclusão é comparar o prêmio de risco de um fundo imobiliário (acima da rentabilidade oferecida por outros ativos) com juros reais de longo prazo (descontados pela inflação), como IPCA+ 2045, um índice de títulos públicos que se correlaciona com a inflação Relevante porque os contratos de locação também estão atrelados a esse indicador de inflação.

O sócio da Alianza, Fábio Carvalho, lembra ainda que a comparação com os juros de longo prazo é porque a Selic é uma taxa de juros imediata, enquanto para os investimentos de renda variável a premissa é horizontes mais distantes, especialistas e investidores tendem a seguir juros de longo prazo taxas, ou seja, IPCA + Letras do Tesouro, com vencimentos mais longos, como 2045.

Para os fundos físicos (investindo em ativos reais), os sócios da Alianza acreditam que não repassam a inflação no curto prazo, mas ganham valor no longo prazo. “Esses fundos podem ajudar os investidores a construir riqueza, mas eles não terão renda tão cedo.”

No entanto, Fábio Bergamo, diretor da JLP Asset Management, chamou a atenção para como a alta inflação e os juros em economias em crescimento se refletem nos fundos reais. Conforme ele explicou, a combinação desses fatores tende a impactar negativamente o mercado imobiliário, pois o custo de capital fica mais caro e fica mais difícil repassar a inflação nos contratos de locação.

“Intrinsecamente, um fundo de papel é naturalmente mais atrativo porque está exposto ao risco de alta de juros, enquanto poucos fundos físicos conseguem equilibrar esse momento econômico”, defendeu. “Por isso não faz sentido uma carteira com apenas um ativo, pois os fundos físicos e os fundos de papel se complementam e cada um tem seu peso em diferentes situações”, frisou.

Veja as 10 ações mais recomendadas para comprar em abril

Taxa de juros em dois dígitos testa resistência dos fundos imobiliários