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Use o 13º salário para sair das dívidas

Alta inflação e instabilidade econômica. Para 74,6% das famílias brasileiras, a combinação desses dois fatores leva ao endividamento, segundo levantamento divulgado pela CNC (Câmara Nacional de Comércio) em novembro.

A boa notícia é que os trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e beneficiários do INSS estão recebendo abono salarial este mês e podem usar o 13º salário para quitar suas dívidas.

Se essa é a sua situação, não deixe de conferir as dicas abaixo para aproveitar ao máximo o Jogo 13 enquanto sai do vermelho.

Como usar o 13º salário para sair do endividamento?

A redução de renda é uma realidade para muitos brasileiros desde o início da pandemia. Além disso, o aumento dos preços de produtos e serviços tem um impacto maior nos orçamentos das famílias.

Embora existam muitas explicações por trás da dívida, a verdade é que essa tendência é um efeito cumulativo, impulsionado pela cobrança de juros ou pelo surgimento de novas dívidas.

Por exemplo, uma conta de R$ 50,00 com atraso diário de R$ 0,50 em juros custaria R$ 75,00 após um atraso de 30 dias. Isso sem falar nas multas por atraso e outras taxas. Por fim, o consumidor pode pagar duas ou mais vezes o valor devido.

Especialmente em dezembro, atenção especial precisa ser dada, afinal esse período é famoso pelas festas de fim de ano, por isso o consumo aumenta.

Este também é o mês em que milhões de trabalhadores CLT recebem seu 13º salário. Embora a tentação de usar o dinheiro para satisfazer desejos e interesses pessoais seja grande, deve-se ter cautela, especialmente quando em dívida.

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Outra opção nesse caso é usar um salário de 13 para manter a conta em dia. Mais tarde, explicaremos como. Olhar:

1. Anote todas as dívidas

Primeiro, é crucial que você saiba o que deve e quanto. Recolha todas as notas vencidas e anote o valor de cada dívida, bem como o resultado da soma de todas as dívidas.

Dessa forma, é possível uma visão organizacional e macroscópica da situação financeira. Além disso, só é possível planejar as amortizações do total da dívida.

2. Dê preferência para aquelas que possuem juros mais altos

Existem dívidas. Na prática, isso significa que diferentes organizações lidam com inadimplências ou pagamentos em atraso de maneiras diferentes. O equivalente a juros, taxas e outros encargos varia muito dependendo do tipo de crédito.

Uma forma de evitar a bola de neve da dívida é priorizar o pagamento da dívida com juros mais altos, como faturas de cartão de crédito e cheque especial.

3. Renegocie a dívida

Quem tem boca vai a Roma, como diz o ditado. E no contexto econômico, não é muito diferente.

Confie em mim, a empresa ou organização quer normalizar a situação tanto quanto você e geralmente está disposta a negociar.

Portanto, siga os passos anteriores sem hesitar para encontrar a empresa e propor uma renegociação. Se possível, pague a dívida à vista, pois isso pode resultar em um desconto maior nas multas, juros e taxas.

4. Tome cuidado com os novos gastos

Assim que atingir seu objetivo de sair das dívidas, tome cuidado para não se endividar novamente.

Descubra qual é o seu orçamento, ou seja, quanto dinheiro entra e sai a cada mês. Neste ponto, também é muito útil usar os prompts do primeiro tópico e fazer anotações.

Aproveite e analise para onde está indo seu dinheiro e quais despesas podem ser reduzidas ou até mesmo cortadas, como serviços de streaming não utilizados ou planos de telefonia que deixam uma série de benefícios no seu dia a dia. .

Se você precisa ou deseja comprar um produto ou serviço, lembre-se de verificar se suas finanças permitem e se a taxa não afetará sua renda do mês atual e do próximo.

5. Invista em você

Você pagou sua dívida e tem alguns trocados sobrando? Use o número 13 para melhorar profissionalmente, quem sabe, que tal uma promoção ou um aumento? O dinheiro investido será recompensado no longo prazo.

Para os empreendedores, é possível investir dinheiro em seus próprios negócios, além de ter a perspectiva de aumentar gradativamente sua renda.

6. Estude finanças

Seguir as dicas acima pode ajudá-lo a lidar melhor com sua situação de dívida. No entanto, para alcançar a saúde financeira, é preciso entender o mercado e aprender a administrar as finanças pessoais.

Com isso, você pode manter suas finanças em dia e evitar se endividar novamente. Há cursos gratuitos dedicados ao tema endividamento e como se organizar financeiramente, que podem ser encontrados, por exemplo, em instituições como Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC), FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Bancos Centrais.

Essas são 6 dicas para usar seu 13º salário e manter suas finanças em ordem. Gostou dessas sugestões? Aproveite e compartilhe este conteúdo com outras pessoas que também precisam.

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