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Com a inflação o poder de compra caiu em 90%.

“Cada país tem uma moeda padrão que se caracteriza pelo poder de compra interno e, em alguns casos, externo, por exemplo, o dólar americano e o euro são usados ​​como moedas de câmbio, e os preços de determinados produtos, como o petróleo, são baseados no poder de compra. É estabelecido por um índice de inflação em que o preço de um produto sobe ou desce em preço correspondente a um índice deflacionário.

A deflação é caracterizada pelo aumento do poder de compra da moeda, enquanto a inflação é negativa e reduz o poder de compra da moeda. Esses países possuem órgãos competentes capazes de determinar tais índices, no Brasil a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e outras instituições e empresas são responsáveis ​​por diagnosticar dados relacionados a preços altos e baixos.

O governo cria mecanismos por meio de índices como o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) para monitorar o crescimento abusivo que leva à alta inflação. Durante os anos 1980 e meados dos anos 1990, o Brasil passou por um período de alta inflação, com os preços dos produtos se multiplicando, resultando em altas taxas de inflação, e diversas medidas econômicas, mas nenhuma delas continha desvalorização da moeda.

A inflação está contida no plano real, mas afinal como funciona a inflação na desvalorização da moeda?

Usaremos um exemplo muito simples para explicar a desvalorização do dinheiro através da inflação. Suponha que o preço de um produto seja de 10,00 reais, após o reajuste, o salário do trabalhador passa a ser de 1.000,00 reais. Com esse salário, podemos comprar 100 produtos. Após o reajuste salarial, houve uma inflação de 5% e 6%. Portanto, o produto é redimensionado e o custo é de 10 * 1,05 * 1,06 = 11,13 reais. Observe que o custo do produto é de 11,13 reais, e o salário continua sendo 1000,00 reais, então o número de produtos que podem ser adquiridos com o salário é 1000/11,13~89,8 (cerca de 89,4). ”

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De março de 2021 até o mesmo mês deste ano, cerca de 90% das ocupações brasileiras perderam poder aquisitivo. O vilão: De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação superou 11,7% no período.

Os números fazem parte de uma investigação exclusiva do Conselho de Comércio de Bens, Serviços e Viagens (CNC), realizada a pedido da CNN e divulgada nesta terça-feira (17). Para desenvolver o estudo, foram consideradas as 140 ocupações mais representativas do país, que representam 72% da população do mercado de trabalho.

Segundo o levantamento do CNC, motoristas de ônibus e zeladores são as profissões que mais perderão poder aquisitivo entre março de 2021 e 2022. Segundo o economista da entidade, Fábio Bentes, ambas as ocupações vêm se deteriorando há vários anos e foram prejudicadas ainda mais durante a pandemia de Covid-19.

De acordo com o levantamento, os profissionais mais afetados são os zeladores, com perda de 16% no poder aquisitivo e perda de 3,9% para os motoristas de ônibus

“A inflação cria um processo corrosivo para os nossos salários. Avaliamos não só o quanto as datas de vencimento cresceram, mas o quanto elas cresceram levando em conta a inflação. Para que sua renda realmente aumente, seu salário precisa quebrar a barreira da inflação Na prática, no momento, podemos dizer que apenas 1 em cada 10 ocupações no Brasil consegue vencer a inflação”, disse o economista Fábio Bentes, coordenador do estudo.

Por outro lado, clínicos e profissionais de tecnologia da informação (TI) estão entre as poucas ocupações no Brasil que superaram as pressões inflacionárias por meio de reajustes salariais, impulsionados pela demanda criada pela pandemia. Após o ajuste pela inflação, os salários mensais dos profissionais de saúde aumentaram 16%, enquanto os salários dos programadores de sistemas de informação aumentaram cerca de 4%.

Os médicos lideraram a profissão de melhor desempenho com um aumento de 16,1% acima da inflação. Seguem-se os controladores de entradas e saídas de insumos e máquinas (+12,5%), armazenistas (+9,4%), professores do ensino superior infantil (+6,1%), programadores de sistemas de informação (+4,3%) e produção de pessoal de operadores de máquinas agrícolas (+ 0,1).

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