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Inflação e os Juros Neutros

Existe um conceito famoso entre os economistas que é o chamado “juro neutro”, essencial no cumprimento da meta de inflação
Fazendo uma analogia a ele, seria como se fosse o “piloto automático” do Banco Central, isto é, o juro neutro é um nível de taxa de juros que, quando chegamos a ele, a inflação não acelera e nem desacelera.

Se notarmos, toda economia de um possui ciclos de crescimento acelerado ou até mesmo o país crises. A grande depressão de 1929 foi uma crise tão rigorosa que levou o desemprego americano a 25%. Como consequências, as ciclos sociais foram transformadas em formas econômicas, como as ciclos sociais e as crises mais severas como superaquecimento controlados.

Metas de inflação

Neste contexto, surgiu o Banco Central unificado que hoje mantém e os mecanismos de forma política se consolidam. Atualmente possuíamos um regime no Brasil e na maioria do mundo que funciona com metas de inflação.

As instituições governamentais determinam uma meta para a inflação – aqui no Brasil decidida pelo Monetário Nacional (CMN). Dessa forma, cabe aos Bancos Centrais desses países alterar a taxa de juros para que a inflação caminhe em direção a meta. No entanto, como as economias têm ciclos e, quando esses ciclos mudam, os Bancos Centrais têm que reagir.

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Tomemos como exemplo uma grande crise como a bolha imobiliária que ocorreu em 2008. Diante desse fato, o das famílias cai, tal como a receita de consumo das empresas que consequentemente tem demitir seus funcionários. Por sua vez, estes ficam sem… e param novamente de consumir a economia grande círculo vicioso.

Essa queda na demanda faz que os preços caiam também inflação e vá para baixo da meta estipulada.

Consequências da Política Monetária

Assim o Banco Central deve melhorar a taxa de juros para baixo. E a redução dos juros leva a vários caminhos, dentre eles:

  1. Crédito mais acessível: o crédito barato faz com que mais pessoas peguem mais financeiros, logo o consumir aumentar;
  2. Moeda valorizada: juros em patamar faz mais baixos em relação a outros países com que investimentos saiam em retorno de retornos e, consequentemente, a valorização da moeda. Tal efeito o preço dos produtos importados e estimula o consumo de produtos nacionais, aumentando, assim, a atividade;
  3. Aumento no preço dos ativos: ativos são precificados fluxos de retorno que eles produziram pelos taxa de juros. Quando os juros caem, o preço dos ativos se valor;
  4. Redução da remuneração do investidor: quando um taxa de juros é menor, o investidor terá um estímulo menor para poupar e um estímulo maior para consumir;
  5. Expectativas: Os juros mais baixos que estimulam a economia, os agentes do mercado ficam mais seguros em relação à atividade e decisões mais confiantes.

Em resumo diante de uma crise política que reduz a redução da meta, o Banco atua com a política econômica, com a redução da demanda e com a taxa Selic para redução da taxa central. Assim, a demanda agregada e acabando por estimular altistas para a inflação. Isto é, quanto mais os juros caem, maior é a pressão altista da inflação e mais rápido ela tende a voltar para a meta.

No entanto, chegou um momento que a atividade se recuperou e finalmente convergiu para a meta. Nesse momento, o Banco Central deve subir novamente os juros e voltar a taxa Selic para o nível “neutro”.

Se a autoridade econômica não levar a taxa de neutro, o estímulo vai sendo dado para a pressão inflacionária, assim como seguir a meta e seguir subindo a taxa para “hiperinflação”. Por conta disso, o BC diminui a taxa de juros e depois tem que subir. Os juros sempre tenderão a oscilar em torno de um nível neutro.

Caso a atividade esteja muito aquecida por conta de um “superciclo” de commodities, por exemplo, o Banco Central tem que subir a taxa de juros acima do neutro, esfriará a demandada e direcionará a inflação de volta para a meta. Mas, quando o efeito inflacionário voltar, o BC deve voltar a taxa Selic para o neutro.

Da mesma forma vale para a meta de inflação. Caso esteja muito acima da meta, deve desaquecer a economia subindo a Selic, para na sequência voltar para a taxa neutra. Caso contrário, o regulador deve acelerar a economia voltar muito, a Selic para depois.

A taxa neutra pode depender do tempo, o que vai depender de diversos fatores como produtividade, nível de gastos de um governo, taxa de natalidade etc. Atualmente especialistas estimam que, no Brasil, a taxa neutra está em torno de 6,5% .


E de acordo com a ultimato do Banco Central, estamos vendo um novo ciclo de alta Selic exatamente para voltar ao jurado neutro, uma vez que a inflação pode ficar acima da meta.

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